segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Balanço, mas não caio

A única coisa boa da virada do ano é o balanço que se faz do ano anterior.

A virada em si, 23:59 para 24h, besteira. Aqueles abraços, nego chora, pula onda, come uva. Superstição me irrita. Pra mim é atestado de ignorância. E na virada do ano afloram superstições em quase todo mundo.

Em 2008...

Me mudei de uma república onde meus domínios se restringiam a meio quarto para uma casa onde móveis são insuficientes para preencher tanto espaço ocioso, empregadas não param e tudo depende de mim para ser feito.

Férias em janeiro. Emprego velho em fevereiro. Emprego novo em março. Mesmo emprego-inferno-novo até outubro. Terceiro emprego em menos de um ano em novembro.

Me envolvi com alguém.

Me afastei de amigos queridos. Fiz outros poucos bons.

Bebi mais. Fui à praia menos. Fiquei mais no computador. Dormi menos. Ouvi mais música. Li menos. Mandei mais SMSs. Liguei menos. Vomitei mais. Comi menos. Ganhei mais. Economizei menos. Logo, gastei mais. Beijei menos. Falei mais. Mas nem por isso ouvi menos. Escrevi mais. Dormi menos (é repetido, mas é que dormi muito pouco mesmo). Joguei mais. Me exercitei menos. Dirigi mais. Me estressei menos.

Acho que no futuro, olhando para trás, com um distanciamento maior, tenho certeza que 2008 vai ser um ano muito importante. Bem mais que 2007 ou 6 por exemplo. Mas também tenho a sensação que vou olhar para 2008 e me arrepender das escolhas que fiz, das atitudes que tomei. Mas isso vai depender das conseqüências que virão em 2009.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

A passos de cágado

É o New York Times que tá dizendo, aqui.

Slow Blogging é tendência.

Tô seguindo!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Axé pra quem tem fé

Pó pará com pó! Pó pará com pó aê!

Vejam. Tem jeito de piada, mas não é.



*

"O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse hoje que seu maior erro nos oito anos em que ocupou a Casa Branca foi dar ouvidos aos relatórios da Inteligência que diziam que havia armas de destruição em massa no Iraque." Daqui.

O maior erro foi dar ouvidos a quem não devia. O segundo maior foi não dar ouvidos a quem devia. O terceiro foi fingir que ter dado ouvidos a quem não devia era o que realmente se devia. O quarto foi de repente fingir que isso não era problema seu. O quinto...vigésimo...O último que se tem notícia (com certeza, não o derradeiro) foi voltar a esse assunto admitindo o óbvio. Não, nesse caso não se aplica o "antes tarde do que nunca".

Alguns defenderam meu ceticismo quanto à Obama. Principalmente na comparação com Lula. E olha, tenho que dar razão a vocês. Para o Obama vai ser muito mais fácil se destacar, afinal, tudo é base de comparação, não é mesmo?

Lula X FHC
Obama X Bush

Covardia.

*

Eu trocaria 1 dia de ansiedade por 10 de tristeza. Êta coisa ruim de sentir.