Personal Che é um documentário que retrata as várias formas com que a imagem de Che Guevara foi perpetuada após sua morte. Como santo para alguns, comparável a Hitler para outros, popstar, pacificador, um tirano, guerrilheiro, enfim, de um tudo. Para mim, o que está por trás das diferentes interpretações da história dele e o tema principal do filme é a ignorância. Como ela é poderosa e está espalhada da Bolívia ao Japão, Estados Unidos à Alemanha.
Na discussão pós filme tive que concordar que existe um certo exagero na hora de retratar a imagem que os bolivianos mantém do guerrilheiro. É feito um recorte muito específico de uma região pequena e muito pobre que acredita que Che pode até fazer milagres. E, claro, isso não representa a opinião população como um todo. Mas é, também, a parte mais impressionante e chocante do documentário e talvez por isso mesmo tenham se estendido nessa parte. Eu teria!
Algumas pessoas rezam para Che, o colocam no altar, suplicam a ele e relatam as maiores barbaridades e fantasias de passagens de sua vida. Como um ex-quase-coroinha não pude deixar de fazer relação direta com o maior mito da nossa história. O filme também não deixa de fazer. A relação Jesus Cristo – Che Guevara é abordada a todo instante. Sempre me perguntei como tantas impossibilidades, tantas histórias fantasiosas sem nenhuma provinha sequer fazem tanto sucesso. Movimenta tantas pessoas e por conseqüência tanto dinheiro, energia, mentes! Tudo baseado em um livro apenas. Personal Che me ajudou a entender como a coisa se deu.
Ou pelo menos como eu imagino que tenha se dado. Che Guevara com um pouco mais de ambição e se tivesse nascido em outra época, quem sabe, poderia ser o novo Jesus Cristo. Que a Igreja Católica precisa dar uma renovada na sua cara ninguém pode negar. Mas enfim, não importa muito o que alguém tenha feito em vida. Como muito bem disse Oliviero Toscani no filme, a foto se torna muito mais real do que a própria realidade. E quanto menos informação disseminada, quanto menos esclarecidas as pessoas forem sobre o que é real muito mais fácil espalhar a foto por aí. E mesmo sem Photoshop , desde os tempos de Maria Madalena, a imagem já era milimetricamente manipulada. Sem celulite, machas ou gordurinhas a mais. Na medida para vender muito! A morte precoce e provocada pelo inimigo é parte da receita. Ingrediente essencial, senão desanda e embola a receita. Mas o pulo do gato mesmo que projetou Jesus e não Che, na minha opinião, foi a ambição dos que ficaram. Os Bill Gates de antigamente, Eike Batistas de Jerusalém, homens de visão como poucos a humanidade já teve. Calcados nos mais modernos conceitos de negócio, identificaram a oportunidade, analisaram o mercado, público-alvo, buscaram sócios influentes e voilá! Abocanharam um nicho que estava carente. Desenvolveram um dos negócios mais lucrativos já vistos. Para os aliados de Che seria mais difícil manter a fantasia na mesma proporção que a de Jesus. A informação, hoje em dia, corre solta por aí, não é mesmo?! Mas ainda acho que com uma boa inovada, retoques no que ficou, quem sabe? Nenhum mercado some assim. Só muda de mão.
*
A musa
segunda-feira, 30 de junho de 2008
sábado, 28 de junho de 2008
A mais grata surpresa de 2008
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Música * Terapia
Meu pai me repassou o iPod dele já que comprou outro e o meu quebrou.
2390 músicas vieram com ele. Muitas surpresas. Para o bem e para o mal.
Mamonas Assassinas, Molejo, Gothan Project, Grupo Raça, Think of One, Balão Mágico, Snoopy Dog, The Offspring.
Mas gostei dessa idéia de trocar de mp3 player. Renovar o que se ouve. Estava cansado de ouvir minhas músicas que, apesar de boas, eram as mesmas. Redescobri músicas antigas boas, descobri novas, detestei outras. Quando enjoar das desse aqui vou propor uma nova troca temporária com alguém.
*
In Treatment é o nome dela. Nova série que estou viciado. Há tempos que não descobria uma série boa para viciar e baixar. E descobrir uma série novinha em folha com muitos episódios bons pela frente para degustar é bompracaralho!
É sobre um terapeuta que, a cada dia da semana (a série passa de 2ª a 6ª), trata de um paciente. Menos na 6ª feira, em que o paciente é ele e todas as suas inseguranças e questionamentos, que seus pacientes sequer imaginam, são revelados. O fascinante da série é que ela não sai ali do consultório do terapeuta. Totalmente baseada nos diálogos (excelentes) e nas atuações (também). Praticamente duas câmeras: uma no paciente, outra no terapeuta. Mas, lógico, com todo o capricho das produções da HBO. É um frescor de simplicidade no mar de séries com milhões de mirabolâncias para se renovar e prender a audiência temporada após temporada. Efeitos especiais, reviravoltas esdrúxulas, novos personagens no meio da temporada. Nada disso em In Treatment. Dá até vontade de voltar a fazer terapia.
2390 músicas vieram com ele. Muitas surpresas. Para o bem e para o mal.
Mamonas Assassinas, Molejo, Gothan Project, Grupo Raça, Think of One, Balão Mágico, Snoopy Dog, The Offspring.
Mas gostei dessa idéia de trocar de mp3 player. Renovar o que se ouve. Estava cansado de ouvir minhas músicas que, apesar de boas, eram as mesmas. Redescobri músicas antigas boas, descobri novas, detestei outras. Quando enjoar das desse aqui vou propor uma nova troca temporária com alguém.
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In Treatment é o nome dela. Nova série que estou viciado. Há tempos que não descobria uma série boa para viciar e baixar. E descobrir uma série novinha em folha com muitos episódios bons pela frente para degustar é bompracaralho!
É sobre um terapeuta que, a cada dia da semana (a série passa de 2ª a 6ª), trata de um paciente. Menos na 6ª feira, em que o paciente é ele e todas as suas inseguranças e questionamentos, que seus pacientes sequer imaginam, são revelados. O fascinante da série é que ela não sai ali do consultório do terapeuta. Totalmente baseada nos diálogos (excelentes) e nas atuações (também). Praticamente duas câmeras: uma no paciente, outra no terapeuta. Mas, lógico, com todo o capricho das produções da HBO. É um frescor de simplicidade no mar de séries com milhões de mirabolâncias para se renovar e prender a audiência temporada após temporada. Efeitos especiais, reviravoltas esdrúxulas, novos personagens no meio da temporada. Nada disso em In Treatment. Dá até vontade de voltar a fazer terapia.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Baixos e altos
A reta é uma mentira.
Assim como o amor romântico, advogado ético e Botafogo sem trânsito a linha reta é apenas uma suposição que mora no campo das idéias. Uma representação matemática de uma hipótese que, na verdade, nunca deixará de ser apenas isso: uma mera hipótese.
O que existe, na verdade, são curvas. E nós podemos estar em apenas três lugares: subindo, no topo ou descendo. Qualquer atividade que você faça, qualquer relacionamento que você se envolva, qualquer situação que você esteja, tenha certeza, descreverá uma curva. Ou uma parábola (eu acho) se preferir.
Desde a sua vida como um todo (você está no auge? Ascendendo? Descendendo?) como esse próprio texto que você está lendo terá 3 etapas. A sua semana, o seu dia, seu namoro, amizade, viagem, programa de TV, aquela conversa, sexo, uma reunião, maconha, tudo.
Não há situação boa o suficiente que vá durar para sempre. Não se iluda. O auge está logo ali e depois dele não tem como escapar, é ladeira abaixo. Assim como não há ladeira que seja infinita (como uma reta, pfff), pois o poço é fundo, mas tem final. E logo depois dele, uma outra curva se desenha à frente. Para o alto e avante, porque é o caminho natural das coisas.
Tem gente que se agarra à subida com toda força. Aproveita cada minuto. Aí, na descida é mais difícil controlar a velocidade. Outros, sabendo o que os aguarda, vão sempre com cautela, até na hora de subir. Aproveitam menos o momento bom, certamente.
Juntar o melhor dos dois mundos é impossível. Ou muito difícil.
Assim como o amor romântico, advogado ético e Botafogo sem trânsito a linha reta é apenas uma suposição que mora no campo das idéias. Uma representação matemática de uma hipótese que, na verdade, nunca deixará de ser apenas isso: uma mera hipótese.
O que existe, na verdade, são curvas. E nós podemos estar em apenas três lugares: subindo, no topo ou descendo. Qualquer atividade que você faça, qualquer relacionamento que você se envolva, qualquer situação que você esteja, tenha certeza, descreverá uma curva. Ou uma parábola (eu acho) se preferir.
Desde a sua vida como um todo (você está no auge? Ascendendo? Descendendo?) como esse próprio texto que você está lendo terá 3 etapas. A sua semana, o seu dia, seu namoro, amizade, viagem, programa de TV, aquela conversa, sexo, uma reunião, maconha, tudo.
Não há situação boa o suficiente que vá durar para sempre. Não se iluda. O auge está logo ali e depois dele não tem como escapar, é ladeira abaixo. Assim como não há ladeira que seja infinita (como uma reta, pfff), pois o poço é fundo, mas tem final. E logo depois dele, uma outra curva se desenha à frente. Para o alto e avante, porque é o caminho natural das coisas.
Tem gente que se agarra à subida com toda força. Aproveita cada minuto. Aí, na descida é mais difícil controlar a velocidade. Outros, sabendo o que os aguarda, vão sempre com cautela, até na hora de subir. Aproveitam menos o momento bom, certamente.
Juntar o melhor dos dois mundos é impossível. Ou muito difícil.
terça-feira, 17 de junho de 2008
A falta
Todo colunista que se preze já escreveu uma coluna sobre não ter o que escrever na sua coluna. Eu não sou colunista, isso aqui não é jornal nenhum, revista de nada, nem mesmo um blog. Apenas Quase. E por isso, não tenho a obrigação de escrever. A falta do que dizer poderia se tornar apenas um grande intervalo sem posts. Deveria até, eu diria. Mas eu não quero.
Já li Zuenir, Cora, Jabor, Xexéo e até Veríssimo escreverem sobre não ter o que escrever. E, às vezes, saem ótimas colunas. Já outras, você se simpatiza com o escritor e dá crédito pelo que você já leu ou que ainda esperar ler de bom dele. Escrevem sobre o papel sem nenhuma tinta que apavora o mais talentoso deles, a tela do computador sem nada que preste. Contam seu tour pelo noticiário que está desinteressante, uma mesmice só, desgraça atrás de desgraça etc etc. Geralmente terminam dizendo que a obrigação de ter que escrever aquele tanto de palavras é a grande causa da falta de assunto. Voilá! A falta de assunto virou assunto e a coluna está pronta. Menos uma!
Mas não quero falar nada disso aqui. Afinal, minha obrigação de escrever, como disse, é zero. E minha tela do computador não precisa encher além de eu achar que as notícias não estão desinteressantes. Pelo menos, não menos que nenhuma outra semana em particular. Só os filmes. Não tem nada de interessante no cinema há muito tempo. O que eu quero é, apenas, ver qual é. Escrever sem ter o que escrever.
Pronto, tá visto.
Já li Zuenir, Cora, Jabor, Xexéo e até Veríssimo escreverem sobre não ter o que escrever. E, às vezes, saem ótimas colunas. Já outras, você se simpatiza com o escritor e dá crédito pelo que você já leu ou que ainda esperar ler de bom dele. Escrevem sobre o papel sem nenhuma tinta que apavora o mais talentoso deles, a tela do computador sem nada que preste. Contam seu tour pelo noticiário que está desinteressante, uma mesmice só, desgraça atrás de desgraça etc etc. Geralmente terminam dizendo que a obrigação de ter que escrever aquele tanto de palavras é a grande causa da falta de assunto. Voilá! A falta de assunto virou assunto e a coluna está pronta. Menos uma!
Mas não quero falar nada disso aqui. Afinal, minha obrigação de escrever, como disse, é zero. E minha tela do computador não precisa encher além de eu achar que as notícias não estão desinteressantes. Pelo menos, não menos que nenhuma outra semana em particular. Só os filmes. Não tem nada de interessante no cinema há muito tempo. O que eu quero é, apenas, ver qual é. Escrever sem ter o que escrever.
Pronto, tá visto.
domingo, 15 de junho de 2008
Testando o novo recurso...
...ensinado pelo Daniel nos comentários de algum post antigo. Tomara que dê certo. Ah, a música é boa e não foi escolhida aleatoraimente, claro.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Guten Tag!
Na aula de alemão:
- Entón, cuando o stehen aparece junto do auf quer dizer gostar. Como crush.
- Mmmm....[tomando nota]
Mais para o fim da aula, lendo texto:
“Ich stehe auf...”
- Opa! Ele gosta, não é?!
- Não, não. Nesse caso aí ele acabou de acordar e está se levantando.
- Ah, ta.
- Ih, a professora esqueceu o celular dela.
- Vê se tem o número do marido para ligar. Mozinho, mozão, benzinho. Tenta aí.
- Tem Fabio Viadinho.
- É, esquece.
*
A filosofia de bar “Tocou, pagou!” foi prontamente mudada para “Sentou, sorriu, dividiu.” Bem mais civilizada e simples.
- Entón, cuando o stehen aparece junto do auf quer dizer gostar. Como crush.
- Mmmm....[tomando nota]
Mais para o fim da aula, lendo texto:
“Ich stehe auf...”
- Opa! Ele gosta, não é?!
- Não, não. Nesse caso aí ele acabou de acordar e está se levantando.
- Ah, ta.
- Ih, a professora esqueceu o celular dela.
- Vê se tem o número do marido para ligar. Mozinho, mozão, benzinho. Tenta aí.
- Tem Fabio Viadinho.
- É, esquece.
*
A filosofia de bar “Tocou, pagou!” foi prontamente mudada para “Sentou, sorriu, dividiu.” Bem mais civilizada e simples.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Diversão pura
Pegando um gancho no blog Rascunho e no assunto que já povoava meus pensamentos, falemos de diversão.
Na última quinta-feira, fui para uma reunião de trabalho fracassada que acabou se tornando numa bebedeira na Cobal com futuros sócios, mas por enquanto apenas amigos. Com direito a imitações de Maria Bethânia (que achei um insulto à cantora, diga-se de passagem), Tim Maia e Britney Spears.
Mas o que me pegou ali foi a frase da namorada de um amigo, que conheci naquele dia. Ela disse que vivemos para trabalhar e dormir e que os momentos de diversão são bem menores. Óbvia constatação, né?! A linha de raciocínio dela concluía que, então, devemos fazer nosso trabalho valer a pena, construir algo bom, em que acreditamos e que nos dê prazer.
Mas fui por outro caminho. Aliás, é impressionante que um discurso possa provocar reações tão diferentes em cada pessoa. Cada frase percebida de uma forma diferente, com uma intensidade diferente. E, nenhuma delas, necessariamente pode se assemelhar à intenção original do emissor. Mas enfim, voltando ao tema. Que merda de vida é essa que temos tão pouco tempo destinado à diversão?! E, por mais que o trabalho seja divertido, não é lazer. Existe o compromisso de resultados, horários, se relacionar com pessoas que você não escolheu etc etc.
Na ponta do lápis: (na vida do homem mediano – conceito aprendido do Direito)
- 8 horas de trabalho + 1 hora de almoço + 1h30min de deslocamento (generoso, hein!) = 10h30min
- 7 horas de sono (eu preciso de 8, mas sei que não é o padrão – fora o tempo fritando na cama).
Total: 17h30min
Sobraram 6h30min para você tomar banho (tem quem tome dois), se vestir, escovar dente, jantar, ir a banheiro, e outras cositas mais. Até agora nem um segundo de diversão.
Diante de tão cruéis fatos, só me resta:
- Deixar a preguiça de lado e sair sempre que chamam (isso inclui cortar a tão abominada – pelo Faber – dormidinha até 12h no fim de semana);
- Incluir os dias de semana como dias de saída (segundo a menina, nos dias de semana é pura sinceridade na noite. As pessoas saem porque querem, ao contrário do fim de semana que tem a obrigação da noitada);
- Procurar algum político que tenha algum projeto de lei de aumentar o fim de semana (acho a divisão 4-3 muito mais justa que a 5-2)
- Tentar aumentar o tempo da diversão roubando do resto. Tomar banho ouvindo uma música, jantar batendo um bom papo, escovar os dentes....mmm...é, não tem como se divertir escovando os dentes. A não ser quando você tem 3 anos e sua pasta é a Tandy. Mas reitero, por mais divertido que o trabalho seja (o meu não o é), o compromisso está intrínseco, o que elimina ou diminui muito o conceito de diversão, lazer.
*
“O calor é que dá doença e não o frio. No hospital tem ar condicionado” meu chefe, em mais uma de suas incontáveis falácias diárias. Acabo de ouvir enquanto escrevia esse post. Não pude deixar de incluir.
Na última quinta-feira, fui para uma reunião de trabalho fracassada que acabou se tornando numa bebedeira na Cobal com futuros sócios, mas por enquanto apenas amigos. Com direito a imitações de Maria Bethânia (que achei um insulto à cantora, diga-se de passagem), Tim Maia e Britney Spears.
Mas o que me pegou ali foi a frase da namorada de um amigo, que conheci naquele dia. Ela disse que vivemos para trabalhar e dormir e que os momentos de diversão são bem menores. Óbvia constatação, né?! A linha de raciocínio dela concluía que, então, devemos fazer nosso trabalho valer a pena, construir algo bom, em que acreditamos e que nos dê prazer.
Mas fui por outro caminho. Aliás, é impressionante que um discurso possa provocar reações tão diferentes em cada pessoa. Cada frase percebida de uma forma diferente, com uma intensidade diferente. E, nenhuma delas, necessariamente pode se assemelhar à intenção original do emissor. Mas enfim, voltando ao tema. Que merda de vida é essa que temos tão pouco tempo destinado à diversão?! E, por mais que o trabalho seja divertido, não é lazer. Existe o compromisso de resultados, horários, se relacionar com pessoas que você não escolheu etc etc.
Na ponta do lápis: (na vida do homem mediano – conceito aprendido do Direito)
- 8 horas de trabalho + 1 hora de almoço + 1h30min de deslocamento (generoso, hein!) = 10h30min
- 7 horas de sono (eu preciso de 8, mas sei que não é o padrão – fora o tempo fritando na cama).
Total: 17h30min
Sobraram 6h30min para você tomar banho (tem quem tome dois), se vestir, escovar dente, jantar, ir a banheiro, e outras cositas mais. Até agora nem um segundo de diversão.
Diante de tão cruéis fatos, só me resta:
- Deixar a preguiça de lado e sair sempre que chamam (isso inclui cortar a tão abominada – pelo Faber – dormidinha até 12h no fim de semana);
- Incluir os dias de semana como dias de saída (segundo a menina, nos dias de semana é pura sinceridade na noite. As pessoas saem porque querem, ao contrário do fim de semana que tem a obrigação da noitada);
- Procurar algum político que tenha algum projeto de lei de aumentar o fim de semana (acho a divisão 4-3 muito mais justa que a 5-2)
- Tentar aumentar o tempo da diversão roubando do resto. Tomar banho ouvindo uma música, jantar batendo um bom papo, escovar os dentes....mmm...é, não tem como se divertir escovando os dentes. A não ser quando você tem 3 anos e sua pasta é a Tandy. Mas reitero, por mais divertido que o trabalho seja (o meu não o é), o compromisso está intrínseco, o que elimina ou diminui muito o conceito de diversão, lazer.
*
“O calor é que dá doença e não o frio. No hospital tem ar condicionado” meu chefe, em mais uma de suas incontáveis falácias diárias. Acabo de ouvir enquanto escrevia esse post. Não pude deixar de incluir.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
O melhor plano de saúde é viver, o segundo melhor...
terça-feira, 3 de junho de 2008
A Favorita
Ontem passou o primeiro capítulo da nova novela das 8. Eu, afastado das novelas desde Celebridade por diversas razões (mais o que fazer, descoberta de seriados etc), resolvi dar a A FAVORITA uma chance. Afinal, João Emanuel Carneiro, autor, escreveu Da Cor do Pecado que, apesar do nome breguíssimo, foi uma das pérolas do horário das 7 junto com Vamp e Quatro por Quatro. João, com apenas duas novelas das 7 no currículo (a outra é Cobras e Lagartos) conseguiu entrar no seleto e impenetrável grupo de autores das 8. Grupo que, para mim, só tem Gilberto Braga que preste. Mas enfim, vamos ao primeiro capítulo.
João não me decepcionou. A trama, bem resumida, é a seguinte: Patrícia Pilar (PP) e Claudia Raia (CR) formavam uma dupla sertaneja há 18 anos atrás. Até que cada uma casou com um irmão aí. Ricos. O marido de CR é assassinado. PP é acusada e condenada a 18 anos de prisão pelo assassinato. A novela começa 18 anos depois com PP saindo da cadeia e encontrando CR casada com seu ex-marido e criando sua filha (que teoricamente é do seu ex-marido, mas novela é novela né?! E minha bagagem me diz que Mariana Ximenes é filha de outro!).
E, como João mesmo disse em entrevista, ele não guarda a trama. Se fosse uma novela de Manoel Carlos ou Aguinaldo Silva lá pelo capítulo 100 estaríamos vendo o grande embate de PP e CR, com direito a um oba oba da mídia antes, pancadaria na cena etc. Pois a última cena do primeiro capítulo foi o encontro das duas. Por exemplo, Cauã Reymond engana a mãe fingindo que estuda na Marinha, mas na verdade é gigolô (papel repetido hein!). Nesse primeiro capítulo a mãe dele já descobriu a verdade e a estória dos dois vai partir daí. Sem enrolação, sem lenga lenga usual de novela das 8. Fora outras qualidades da trama que não ficarei descrevendo porque senão, você, único leitor que chegou até esse ponto (sei que novela não é exatamente tema favorito das pessoas) vai desistir também.
Estou animado com a trama. E é bom ter o que ver todo dia na TV à noite nos dias de ócio.
*
Obrigado, Obinna, por fazer gol contra a África do Sul na estréia do Joel Santana. Para mim, você é melhor que Eto’o.
*
Maria Sharapova foi eliminada por Dinara Safina em Roland Garros. Safina é irmã de Marat Safin, jogador de tênis também.
Será que se eu tivesse nascido na Rússia e tivesse uma irmã ela se chamaria Fulanoviska Cordeira?
*
Vamos combinar, todos, que amanhã já é sexta-feira? Será que cola?
João não me decepcionou. A trama, bem resumida, é a seguinte: Patrícia Pilar (PP) e Claudia Raia (CR) formavam uma dupla sertaneja há 18 anos atrás. Até que cada uma casou com um irmão aí. Ricos. O marido de CR é assassinado. PP é acusada e condenada a 18 anos de prisão pelo assassinato. A novela começa 18 anos depois com PP saindo da cadeia e encontrando CR casada com seu ex-marido e criando sua filha (que teoricamente é do seu ex-marido, mas novela é novela né?! E minha bagagem me diz que Mariana Ximenes é filha de outro!).
E, como João mesmo disse em entrevista, ele não guarda a trama. Se fosse uma novela de Manoel Carlos ou Aguinaldo Silva lá pelo capítulo 100 estaríamos vendo o grande embate de PP e CR, com direito a um oba oba da mídia antes, pancadaria na cena etc. Pois a última cena do primeiro capítulo foi o encontro das duas. Por exemplo, Cauã Reymond engana a mãe fingindo que estuda na Marinha, mas na verdade é gigolô (papel repetido hein!). Nesse primeiro capítulo a mãe dele já descobriu a verdade e a estória dos dois vai partir daí. Sem enrolação, sem lenga lenga usual de novela das 8. Fora outras qualidades da trama que não ficarei descrevendo porque senão, você, único leitor que chegou até esse ponto (sei que novela não é exatamente tema favorito das pessoas) vai desistir também.
Estou animado com a trama. E é bom ter o que ver todo dia na TV à noite nos dias de ócio.
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Obrigado, Obinna, por fazer gol contra a África do Sul na estréia do Joel Santana. Para mim, você é melhor que Eto’o.
*
Maria Sharapova foi eliminada por Dinara Safina em Roland Garros. Safina é irmã de Marat Safin, jogador de tênis também.
Será que se eu tivesse nascido na Rússia e tivesse uma irmã ela se chamaria Fulanoviska Cordeira?
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Vamos combinar, todos, que amanhã já é sexta-feira? Será que cola?
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