
Sim, só consigo pensar nisso! (pfff, quem dera...) Mas In Treatment é responsável por grande parte das minhas sinapses ultimamente.
É porque quando eu acho que a série já atingiu o auge, ela melhora. Estou definitivamente viciado. Do tipo, não me chame para nada se tiver episódios novinhos de In Treatment no meu computador.
A semana cinco (que vi todinha, os 5 episódios seguidos) é sensacional. Até a terapia do casal foi ótima. Cheguei à conclusão que o melhor jeito de ver a série é assim. A semana inteira de uma vez. Pode dar intervalos grandes entre uma semana e outra. Mas veja da sessão da Laura à da Gina, assim, no embalo. (olha eu aqui falando como se todo mundo fosse correndo baixar a série. Mas é que, no fundo, esse é meu deep down wish. Para poder conversar sobre depois. Mas enfim...) A série é tão, mas tão caprichada que Paul, o terapeuta, se comporta da mesma maneira durante a semana. Se segunda-feira ele está impaciente com Laura, na terça ele vai estar assim também com Alex. E na sexta ele explica à Gina o porque. Como uma pessoa normal que tem umas semanas melhores e outras piores. Seu temperamento não é colocado na trama, aleatoriamente, para melhor servir ao enredo. È realmente tudo muito verossímil, crível. Eu fico babando.
Tenho mania de ficar tentando adivinhar as falas nas séries. E não sou nenhum ótimo roteirista que está para ser descoberto pelos estúdios, mas tendo visto muita coisa acabo adivinhando bastante. Tem muitos clichês por aí. Mas em In Treatment não adivinho NADA. Nem uma falinha sequer. Chega a ser frustrante. Maravilhosamente frustrante, porque o inesperado é muito melhor. Nesse caso, pelo menos.
E um detalhe bobo, mas que gosto muito é que ela é cheio de sotaques. Não consigo identificar a origem de nenhum. Mas Laura, a mulher da terapia de casal e o próprio Paul não são americanos mesmo.
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Lembram daquele “amigo” candidato a vereador? Pois eis que me liga uma menina que também estudou comigo no colégio (e, concluí, assessora dele) para marcar um papinho dele com os velhos “amigos”.
- Vai ser numa pizzaria ali no Leblon, ele vai bancar. Tá querendo encontrar as pessoas.
Mmmm...sendo assim, bancado, faço um esforço para rever meus queridos amigos.