1/3 do tempo de propaganda política é divido igualmente pelos partidos e o resto (2/3) é dividido proporcionalmente tendo como base o número de representantes dos partidos ou coligações na Câmara.
O partido já é menor, tem menos eleitores e ainda vai ter menos tempo para convencer os outros? Não entendo a lógica dessa regra não. Ainda mais porque incentiva aquelas coligações esdrúxulas onde tempo de propaganda é moeda de troca.
*
Apesar de relutar misturar grupos sempre fico pensando que Fulano ia se dar muito bem com Cicrano. É impressionante como me engano. Fulano sempre caga para Cicrano mas adora Beltrano que nunca imaginei que iam se dar bem.
*
E não é que todo mundo está respeitando e com medo dessa nova lei de beber e dirigir?! É impressionante o efeito que ela teve nas pessoas. Sei lá por que razão não levei muita fé nessa fiscalização toda. Talvez seja porque ainda não caiu a ficha que tamanha babaquice seja verdade. Se o Cajibrina resolver respeitar aí reconsidero. A conferir...
*
Propaganda apelativa é comigo mesmo. Caio feito um pato. Ontem vi uma ótima.
“Experiências com câmeras escondidas em SP”
A tela dividida ao meio com o mesmo cenário e o mesmo menino só que em ocasiões diferentes.
Na 1ª metade ele fica sentado na calçada fantasiado de menino de rua
Na 2ª ele está fantasiado de riquinho. Blusa pólo e tal. Sentado na mesma calçada.
Não dá 30 seg as pessoas param para ajudar o engomadinho. Em 40 seg já tem uns 10 preocupados com ele. Enquanto isso na outra metade o mesmo menino fica lá, segurando a cabeça de tédio. Só.
“Por que apenas algumas crianças são nosso problema?”
Caio porque essas teriam sido minhas atitudes. E ainda ia me sentir bem de ter ajudado o engomadinho. Boa ação do dia, sabe? Que merda!
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Com relação à essa experiência em SP, teria tido a mesma atitude. Foda né?
que merda totally...
já te falei my opinion sobre essa propaganda
preguiça de lembrar
é duro quando nos damos conta de como somos medíocres vistos de fora de nós mesmos, né?
é a naturalização do absurdo. não é preciso se sentir culpado, porque até o menino pobre ia ver o que estava acontecendo com o menino rico. é sintomático desse lugar que a gente vive
Postar um comentário