Todo colunista que se preze já escreveu uma coluna sobre não ter o que escrever na sua coluna. Eu não sou colunista, isso aqui não é jornal nenhum, revista de nada, nem mesmo um blog. Apenas Quase. E por isso, não tenho a obrigação de escrever. A falta do que dizer poderia se tornar apenas um grande intervalo sem posts. Deveria até, eu diria. Mas eu não quero.
Já li Zuenir, Cora, Jabor, Xexéo e até Veríssimo escreverem sobre não ter o que escrever. E, às vezes, saem ótimas colunas. Já outras, você se simpatiza com o escritor e dá crédito pelo que você já leu ou que ainda esperar ler de bom dele. Escrevem sobre o papel sem nenhuma tinta que apavora o mais talentoso deles, a tela do computador sem nada que preste. Contam seu tour pelo noticiário que está desinteressante, uma mesmice só, desgraça atrás de desgraça etc etc. Geralmente terminam dizendo que a obrigação de ter que escrever aquele tanto de palavras é a grande causa da falta de assunto. Voilá! A falta de assunto virou assunto e a coluna está pronta. Menos uma!
Mas não quero falar nada disso aqui. Afinal, minha obrigação de escrever, como disse, é zero. E minha tela do computador não precisa encher além de eu achar que as notícias não estão desinteressantes. Pelo menos, não menos que nenhuma outra semana em particular. Só os filmes. Não tem nada de interessante no cinema há muito tempo. O que eu quero é, apenas, ver qual é. Escrever sem ter o que escrever.
Pronto, tá visto.
terça-feira, 17 de junho de 2008
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4 comentários:
em breve estréia personal che
e, putz, tenho que ler sobre a peça.
vou lá agora, já que lembrei.
porra, não encontro lhufas!
eu me simpatizo com sua falta de assunto.
falando em falta de assunto, entra lá no buteco que tem novidade - tipo essa, de não ter o que falar...
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